Hoje, 28 de Janeiro, é o Dia Internacional do Papai Jovem.
Dia que nasceu a minha linda e sorridente Laura.
Ah, a Laura!
Há sete anos aquele pedacinho de bochechas chegava ao mundo para alegrar, dificultar, melhorar e causar um vendaval na minha vida.
Laura me incentivou a ser o melhor homem que eu poderia ser. Laura me deu poderes de decisão! Laura me trouxe o bom senso! Coisa que na juventude carpe diem é difícil de ter!
Aos 7 anos, minha filha não tem mais dificuldade, aliás, para ler e escrever com uma boa letra de mão. Vai melhorar agora que estará no segundo ano da escola. E orgulhou a todos com a esperteza para tomar decisões e responder às perguntas mais difíceis da vida. E, claro, das provas escolares. A menina é nerdizinha. Responsável, faz as lições de casa direitinho e só depois vai brincar.
Ok, essa regra fui eu que criei, mas ela tem o mérito de não cair na tentação e obedece.
Só que ao mesmo tempo que Laura preserva traços da infância, como mimos e manhas, já se interessa por adereços adultos femininos e histórias mais complexas. Os desenhos animados não são mais unânimes. Séries com atores de carne e osso estão entrando no gosto.
Gostei também de saber que ela brilhou na consulta de rotina da pediatra. A mamãe que foi com ela e me disse que tudo que a médica recomendou, Laura prometeu fazer. Inclusive praticar mais esporte, coisa que, por mais que tentemos, não deu ainda muito certo. Este ano de 2016 será de testes com a natação e talvez danças. Veremos.
Mas já sabemos que é competitiva e já joga UNO como gente grande. Manda você comprar mais quatro cartas sem dó nem piedade. No Jogo da Memória eu não venço, juro. Não tenho a mesma habilidade que ela para recordar onde está o par de uma carta. É incrível isso, meu velho. Pqp! A menina é fera.
E as habilidades de Laura começaram mesmo a aparecer. Ela não é uma daquelas meninas inheinheinhé, com nojinho e mergulhada no cor de rosa. Laura é roots. Laura se suja de boa, brinca até o morrer de cansaço e dorme, às vezes, com o brinquedo na mão. Quis fazer exercício comigo e passou um dia todo com dores na perna! Ficou mole? Nada! Brincou como se estivesse 100%! Aliás, ô menininha pra fazer amizade, viu… Já chega chegando, se apresentando e brincando.
E ela já sabe bem do que gosta e do que não gosta e prefere opinar do que ficar em cima do muro. Isso resulta em falta de educação e noção na hora de respeitar os pais e avós, mas basta um corretivo e já entende a mensagem. Isso faz parte. Como diria Içami Tiba: “quem ama, educa!”
E educar vai ficando cada vez mais difícil a partir de agora. Cada vez mais desafiante. Minha responsabilidade vai aumentando, conforme ela vai crescendo e isso é digno de preparação. Quero formar uma cidadã! Pronta pra encarar o mundo de maneira ética e responsável. E ela será!
É minha obrigação, como sempre digo aqui, ser um pai presente, que dê amor e eduque, mesmo com as dificuldades da vida profissional. E eu quero, além de ser esse pai, ser o amigo dela.
O melhor dos amigos.
Melhor até que esse fio da mãe que deve dar em cima dela nos próximos anos. É, mano… O papo “namoradinho”, “primeiro beijo” ainda não chegou. Mas já é bom eu preparar o ciúmes, porque vai ser complicado. Logo, logo algum bonitinho mal intencionado vem com papinho besta e vai ver só! HMPF! Vai ter que conversar com o gorila da bola azul aqui.
Melhor mudar de assunto. kkk
O livro “Papai Jovem – Não suma. Assuma!” vem em Abril. Estamos já na primeira revisão com a editora Panda Books.
Que maravilha!!! Parabéns pra Laura!!! Sete anos!!! Que benção!!!
E viva o meu Dia Internacional do Papai Jovem!
Noiz.
Na foto, Laura finge por instantes ser a minha namorada Renata s2. Coisas da idade.